quarta-feira, 10 de março de 2010

Perguntas ao presidente da CBtri...Respostas superficiais.

Ok Felipe,




Vamos sanar suas dúvidas.





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Primeiro obrigado por nos procurar e ter se filiado a uma de nossas filiadas.



Este é o primeiro ponto. Você é filiado por intermédio de sua Federação.



Se a taxa é R$ 15,00 a UTBS ou SPtri estavam me enganando, pois me cobram R$ 60,00 de taxa de filiação à CBtri.



Não é bem assim. Você, pelo que escreveu, é filiado a UTBS que faz o papel do clube junto a Federação. UTBS está para a Federação Paulista da mesma forma que está o Clube Pinheiros ou qualquer outro clube e ou associação filiada a entidade. Acredito que estes R$ 60,00 deva ser a somatória das taxas da UTBS, TRIPAULISTA e CBTri. Como lhe disse antes, a menor taxa é da CBTri. Para saber o que cabe a UTBS e TRIPAULISTA você terá que se reportar a eles. Nada que um simples e-mail não resolva.



Mesmo sendo R$ 15,00 - Sim, gostaria de saber onde vai parar esse dinheiro?



Este dinheiro é aplicado na administração da entidade (salários, telefones, correios, água, luz, impostos...), em seus projetos, nas provas oficiais, nos cursos para treinadores, nos cursos para árbitros, locomoção de pessoal (atletas, treinadores e administrativo), compra de equipamentos para atletas de nossos projetos, aluguel, uniformes para as diversas seleções...



Pois tendo aproximadamente 8mil filiados ano passado(registrados no site) - é um bom dinheiro se bem investido.



Não temos 8 mil atletas filiados...(Então os dados do ano passado foram mudados) mas queremos um dia chegar a isto. Nossa média de filiados é de 2.500,00 atletas. Destes, aproximadamente 15% são atletas de projetos sociais que tem ne nossa parte (CBTri) isenção da taxa. Então temos uma arecadação anual de aproximadamente R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais). De fato uma boa quantia. Podemos dizer que paga 40% do que gastamos com uniformes para atletas/ano. Ou o valor de 6 bicicletas de boa qualidade.



Eu concordaria em pagar mais na taxa da CBtri(até R$ 100,00), se eu conseguir visualizar as benfeitorias que meu dinheiro e de outros triatletas trás ao triathlon brasileiro, mais sinceramente, não consegui ver muita coisa.



A taxa que você paga já é o suficiente(suficiente para que, só se for para não fazer nada). Não precisa se preocupar. Os atletas de nossos projetos têm plano de saúde, faculdade, viagens, hospedagem e alimentação custeadas por nós. As taxas de inscrições em eventos oficiais da CBTri são as menores do mercado. Através das provas oficiais da CBTri você consegue chegar a Mundiais, Pan-americanos, Sul Americanos, Ibero Americanos, Jogos Pan Americanos e Jogos Olímpicos. Também, somente através de nossas provas o atleta poderá ser campeão brasileiro em diversas modalidades (Triathlon, Longa Distância, Duathlon, Aquathlon...).



Talvez você possa me mostrar com sua resposta.



Têm muito mais coisas que fazemos com estes R$ 15,00 que você acha tão pouco e que achamos o "valor justo". Dei tão somente uma pequena explanação.



Espero ter atendido suas expectativas. Se houver outras dúvidas fico a sua disposição.



Há, nosso balanço anual é publicado em jornal e sofremos auditoria independente.




Felipe, nem sempre respondemos diretamente para os atletas.



Existe um sistema traçado que assim segue:



O atleta se reporta ao clube (UTBS no seu caso), o clube se reporta a Federação e esta se reporta à CBTri.



Por isto que geralmente a taxa do clube é maior, pois sua relação é com os atletas. A Federação, por se relacionar com os clubes... também cobra uma taxa menor e nós, por nos relacionarmos somente com 21 federações, cobramos os R$ 15,00.



Porém isto não é levado a "ponrta de faca".



Imagina atender 2.500 atletas? Pense na possibilidade de 5% destes atletas resolverem entrar em contato conosco. Teríamos sérios problemas para administrar isto, pois não temos recursos humanos suficiente.



Nós que agradecemos.



Atenciosamente,



Carlos Fróes


Obrigado.

Pelo que entendi a CBtri pratica o Lulismo, ou seja, a culpa é sempre dos outros e eles nunca viram nada. E não me importa se a confederação brasileira é o orgão máximo e deveria fiscalizar a todos os outros eles sempre vão dizer "Eu nunca vejo nada e é sempre culpa deles, nunca minha."

Abra os olhos para que possa ver. Tire a venda para que possa olhar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pego do Triphilosofia - Alegres e ignorantes por Lya Luft.

Há fases em que, inquieta, eu talvez aponte mais o lado preocupante da vida. Mas jamais esqueço a importância do bom humor, que na verdade me caracteriza no cotidiano, mais do que a melancolia. Meu amado amigo Erico Verissimo certa vez me disse: "Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor". Eu era muito jovem, na hora não entendi direito, mas a vida me ensinou: nem o amor resiste à eterna insatisfação, à tromba assumida, às reclamações constantes, à insatisfação sem tréguas. Bom humor zero. Desperdício de vida: acredito que, junto com dinheiro, sexo e amor, é a alegria que move o mundo para o lado positivo. Ódio, indignação fácil, rancores e inveja – e nossa natureza predadora – promovem mediocridade e atos cruéis.




Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos ou habitantes deste planeta, a descrença e o desalento rosnam como animais no escuro no meio do mato, uma faísca de bom humor clareia a paisagem. Mas há coisas que nem todo o bom humor do mundo resolveria num riso forçado. Como senti ao ler, numa dessas pesquisas entre esclarecedoras e assustadoras (quando vêm de fonte confiável), que mais de 30% da nossa chamada elite é de uma desinformação avassaladora. Aqui o termo "elite" não tem a ver com aristocracia, roupa de grife, apartamento em Paris ou décima recostura do rosto, mas com a gente pensante. A que usa a cabeça para algo além de separar orelhas. Pois, segundo a pesquisa, entre nós a imensa maioria dos ditos pensantes não consegue dizer o nome de um só ministro desta nossa República. Senadores, nem falar.



A turma que completa o 2º grau, que faz faculdade, que tem salário razoável, conta no banco, deveria ser a informada. Essa que não precisa comprar carro em noventa meses e deixar de pagar depois de quatro. A elite que consegue viajar conhece até algo do mundo, e poderia ter uma pequena biblioteca em casa. Em geral, não tem. Com sorte, lê jornal, assiste a boas entrevistas e noticiosos daqui e de fora, enfim, é gente do seu tempo. Para isso não se precisa de muita grana, acreditem. Mesmo assim, essa elite é pouco interessada numa realidade que afinal é dela.



Resolvi testar a mim mesma: nomes de ministros atuais desta nossa República. Cheguei a meia dúzia. São quase quarenta. Então começo a bater no peito, em público, aliás. Num país onde mais da metade dos habitantes são analfabetos, pois os que assinam o nome não conseguem ler o que estão assinando, ou vivem como analfabetos, pois não leem nem o jornal largado na praça, os que sabem ler deveriam ser duplamente ativos, informados e participantes. Não somos. Nossos meninos raramente sabem o título de seus livros escolares ou o nome dos professores (sabem o dos jogadores de futebol, dos cantores de bandas, das atrizezinhas semieróticas). Agimos como se nada fora do nosso pequeno círculo pessoal nos atingisse.



Além das desgraças longe e perto, vindas da natureza ou do homem, estamos num ano eleitoral. Inaugurado o circo de manobras, mentiras e traições escrachadas ou subliminares que conhecemos. Precisamos de claridade nas ideias, coragem nos desafios, informação e vontade, e do alimento dos afetos bons. Num livro interessante (não importa o assunto) alguém verbaliza velhas coisas que a gente só adivinhava; um filme pode nos lembrar a generosidade humana; uma conversa pode nos tirar escamas dos olhos. Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares. Mas, se somos desinformados, somos vulneráveis; se continuarmos alienados, bancaremos os tolos; sendo fúteis, cavamos a própria cova; alegremente ignorantes, podemos estar assinando nossa sentença de atraso, vestindo a mordaça, assumindo a camisa de força que, informados, não aceitaríamos.



Alegria, espírito aberto, curiosidade, coisas boas desta vida, todos as merecemos. Mas me poupem do risinho tolo da burrice ou da desinformação: o vazio por trás dele não promete nada de bom.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CBroubaOtri - email

HuHuHuHuHuHuHu.

Dei um jeito de arrumar o email do presidente da CBrbOtri.

Vamos bombardear a caixa de email deles.

Por favor, sempre com educação e argumentação, mais ao mesmo tempo audácia e iniciativa. Para não perdermos a razão.

presidente@cbtri.org.br

Para ter credibilidade acredito que precisamos ser filiados, pois mandar email sem ser filiado é o mesmo que reclamar para o gerente da Caixa sobre o banco sem ter conta no mesmo.

Acredito que o primeiro passo para mudar algo vai ser dado a partir disto, os ditadores vendo que os atletas estão começando a ver as máscaras e a má administração.

Levante-se e lute ó Sião, levante-se e lute pela honestidade de seu ser, pelo valor de seu conhecer.

"A luz resplandece nas trevas e as trevas não prevalecem sobre ela".

Sou seguidor de DEUS, não sigo religiões, sigo a DEUS. Sigo a justiça, a honestidade, a verdade, o amor, a luz, e as bençãos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mauro Cavanha e sua luta...Parabéns.

Carta escrita por Mauro Cavanha - triatleta profissional, dirigida ao presidente da CBroubaOtri.

Não somos só nós amadores que estamos insatisfeitos. Parabéns ao Mauro pela coragem de lutar. Quantos não gostariam de dizer o mesmo e se omitem por medo de retaliações e digo mais, Fernanda Keller há algum tempo não teve medo de lutar e nem de retaliações ao pedir iguais condições entre homens e mulheres, iguais premiações entre ambos os sexos, sua greve de competições satisfez sua vontade, os ditadores se ajoelharam perante a rainha, não fosse a coragem de uma mulher de batalhar pela sua crença, quem sabe até hoje as mulheres seriam desvalorizadas no palco triatlético.

Parabéns Fernanda Keller.
Parabéns Mauro Cavanha.
Parabéns aos guerreiros corajosos que lutam por seus ideiais sem medo de cair, e quando caem se levantam e ascendem a nova glória.

"Caro Marco La Porta...




Quando lhe pedi um artigo sobre o treinamento em altitude, eu me referi da questão de que apenas 10 dias fariam alguma diferença, se tiver outros 800 que dissertem sobre ESTE TEMA, por favor me encaminhe, pois não sei se vc chegou a ler a lista que me passou, pois o 1º esta falando sobre os fatores que alteram a monitoração da glicose sanguínea, o 2º está falando em treinar sem altitude e viver na altitude o 3º fala em como age o sistema pulmonar na falta de oxigênio e no frio..... e assim por diante, não encontrei nada sobre o novo treinamento de adaptação em 10 dias...



Como espero, a CBTri ser um órgão sério, acho que como dirigente técnico, vc deve ter feito um projeto demonstrando os benefícios deste treinamento, para uma possível aprovação da Confederação... Ou seja, acho que vc pode me direcionar melhor, e ao invés de citar 800 artigos, apenas me mostre 1, mas 1 de verdade...



Outra pergunta, pois vc me disse que existem atletas indo por terem sido os melhores brasileiros na prova teste para os Jogos, certo?? Mas isto não poderia ser definido antes de acontecer a prova?? Acho que a confederação perde credibilidade com esses critérios totalmente injustos, pois se todos os atletas soubessem disso, talvez eles tivessem interesse em participar desta prova... E isso abre espaço para uma tirania, quando os critérios são estabelecidos depois do acontecimento da competição...

Como encaro esse assunto de interesse de toda a comunidade do triathlon e ouvi bastente gente em dúvida, coloco em anexo o máximo de pessoas que consegui a quem possívelmente interesse o assunto... E assim podemos começar um debate aberto, para que não haja dúvidas entre atletas e confederação... Desculpe alguém, que não se interesse pelo assunto, e outros que puderem repassar adiante, agradeço!

Um Abraço,

Mauro Cavanha"


Grande abraço a todos. Grande beijo a todas.
Muitas bençãos.